A representatividade do Agronegócio para o Comércio Exterior

Recentemente fizemos um artigo abordando o tamanho e o poder do agronegócio no Brasil e hoje vamos entender um pouco mais da representatividade do mesmo no nosso comércio exterior.

Justamente nessa semana em que o Ministério da Agricultura, na figura de sua representante Tereza Cristina, anunciou a abertura do mercado do Egito para produtos lácteos brasileiros, vemos a inserção do setor em mais países e com novas propostas de produtos.

Trocando em miúdos, outros produtos além da nossa pecuária, já muito bem consolidada por sinal, estão ganhando uma boa adesão nos países árabes.

Isso se deve muito por conta de um aspecto que já abordamos aqui no blog, que é a cultura. Entender os aspectos culturais do país em que estamos negociando, é uma boa vantagem para fechar negócios. O Brasil, por respeitar os processos que a demanda árabe pede, torna-se um grande exportador. Recentemente temos publicado artigos com dicas e curiosidades culturais da China, vale a pena conferir se você pretende fazer comércio com o gigante asiático.

No último post sobre, falamos sobre como o agronegócio compreende quase metade das nossas exportações, porém os impactos vão além do refletido na balança comercial, pois também exerce uma função diplomática, colocando o Brasil nos holofotes do mundo todo.

Por isso, cada vez mais os órgãos responsáveis tem tido um pensamento macro sobre as questões em torno do agronegócio, por entender que as demandas dos compradores mundo a fora vão evoluindo de acordo com os avanços da sociedade. A questão de alimentos orgânicos, com o mínimo de agrotóxicos e que favorecem a sustentabilidade, tem sido frequentes pautas  por se tratar de fatores que diferenciam positivamente a produção dos demais concorrentes.

Em 2017, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 96 bilhões, um crescimento 13% maior em relação a 2016. No período, o agro foi responsável por 44,1% do total de vendas externas do brasil, com um superávit de US$ 81,86 bilhões, o segundo maior da sua história. O destinos das exportações são mercados consumidores de mais de 150 países de todos os continentes. A Ásia segue sendo o principal destino, sendo puxada pela China, a líder entre os mercados do agronegócio brasileiro. Soja em grãos, carne bovina e celulose são os principais produtos.

O segundo maior comprador é os Estados Unidos, seguido pela União Européia, Japão, Irã, Arábia Saudita, Rússia, Hong Kong, Coreia do Sul, Rússia e Indonésia.

Estima-se que esse número pode aumentar ainda mais, muito em função das políticas federais atuais que estão empenhadas em gerar incentivos acreditando que nosso produto mais forte tem potencial de crescimento ainda maior. Especialistas afirmam que nossa capacidade de produção ainda não está no máximo, ou seja, há campo para crescer.

Em suma, o agronegócio é a menina dos olhos do comex brasileiro e o mercado está muito aquecido e pronto para receber mais agentes.  Se isso te desperta interesse, é importante apenas salientar que as exportações de produtos desse setor tem uma legislação específica.

Então fique atento às novas publicações aqui do blog Samerica Trade, pois em breve vamos falar um pouco dessas regulamentações para exportação e importação ligadas ao agronegócio.

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