Brasil na OCDE, o que muda?

A OCDE é a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, e reúne diversos países com a finalidade de estimular o crescimento da economia dos seus integrantes.

É uma ótima oportunidade de gerar negócios e trocar conhecimentos entre países de primeiro mundo e economias em crescimento. Contando hoje com 38 nações e, o Brasil, pleiteia uma vaga nesse seleto grupo.

Para se ter uma ideia, no levantamento feito em 2017, os países integrantes da OCDE representaram coletivamente cerca de 62% do PIB mundial.

Ingressar na OCDE representa um salto econômico gigantesco para o país, por isso o Brasil investe na diplomacia para conseguir uma vaga.

Namoro de longo tempo com a OCDE

Segundo informações do Itamaraty, o Brasil já coopera com a OCDE desde a década de 90, e foi intensificando quando a organização decidiu estreitar contatos com os países emergentes, integrantes do BRICS.

Em 2015 foi assinado um acordo de cooperação, a fim de aprofundar o relacionamento bilateral entre as partes.

Porém foi só em 2019, com uma série de concessões feitas pelo presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos, que a possibilidade de ingresso brasileiro na OCDE se tornou mais palpável.

Com esse endosso do presidente Donald Trump, especialistas veem que as chances do Brasil finalmente ingressar na organização são bem altas.

Vale lembrar que outros seis países também pretendem iniciar o processo de adesão na OCDE, sendo Argentina e Romênia duas nações já bem vistas para iniciar tal procedimento.

Por conta da pandemia, esses assuntos correm em segundo plano, porém, caso o Brasil ingresse de fato na organização, podemos esperar boas oportunidades de negócios internacionais surgindo no horizonte. Com mais investimentos entrando no país, a nossa economia tende a crescer muito, fora a credibilidade que isso agrega à imagem do Brasil frente aos parceiros internacionais, por isso, caso ingressemos na OCDE, os benefícios são muitos.

Ainda é preciso o aval dos demais integrantes para que o Brasil tenha chances, no entanto, podemos enxergar com otimismo essa possibilidade.

O que muda de fato?

Bom, para começar, uma vez integrando a organização, o Brasil passará a ter voz nas discussões que definem padrões internacionais e boas práticas, inclusive de comércio exterior.

Taxações e liberações aduaneiras podem ser flexibilizadas com os demais integrantes, o que traz agilidade aos processos de exportação e importação.

Contudo, só ingressar na OCDE não indica que o país terá automaticamente influência, ainda é preciso se estabelecer como integrante ativo e ainda participar da contribuição econômica para o orçamento da instituição.

O processo de adesão à OCDE pode levar de 3 a 5 anos, até lá o Brasil precisará se provar merecedor dessa vaga, não só agradando aos EUA, mas sendo bem visto pelos demais, tanto no aspecto econômico, como no campo político e social.

Enfim, apesar de a possibilidade ter aumentado, ainda está muito no futuro. O importante agora é ter no radar os possíveis parceiros e começar a buscar relacionamentos, para sair na frente.

Conte com a expertise da nossa equipe, para encontrar as melhores oportunidades de negócios com os países integrantes da OCDE. Nossa assessoria está de prontidão para sanar suas dúvidas.

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